terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sexualização das crianças: pais precisam estar atentos

SEGUNDO A “TEORIA DA OBJETIVAÇÃO”, AS MULHERES DE CULTURAS OCIDENTAIS SÃO COM FREQUÊNCIA RETRATADAS E TRATADAS COMO OBJETOS DO OLHAR MASCULINO. O PRINCIPAL EFEITO DESSE FENÔMENO É A AUTO-OBJETIZAÇÃO, QUE LEVA MENINAS E MULHERES A SE ENXERGAREM COMO OBJETOS QUE SERÃO AVALIADOS DE ACORDO COM PADRÕES DE BELEZA MUITO RESTRITIVOS. OS EFEITOS NEGATIVOS DESSE FENÔMENO INCLUEM A INSATISFAÇÃO COM SUA APARÊNCIA, DEPRESSÃO E BAIXA AUTOESTIMA. UM ESTUDO, PUBLICADO NO PERIÓDICO SEX ROLES, BUSCOU EXAMINAR O PAPEL DA ROUPA FEMININA DESTINADA AO PÚBLICO INFANTOJUVENIL COMO UMA POSSÍVEL INFLUÊNCIA SOCIAL QUE PODE CONTRIBUIR PARA A AUTO-OBJETIZAÇÃO DE PRÉ-ADOLESCENTES.
O estudo examinou a frequência e a natureza da sexualização das roupas disponíveis para as jovens – crianças, não adolescentes – em sites de 15 lojas de departamentos mais populares dos EUA. As pesquisadoras observaram se a sexualização das roupas revelava ou enfatizava partes do corpo, se a roupa tinha características associadas à sexualidade e/ou se a roupa fazia associação à sensualidade de forma implícita. Também foi observado se os itens da roupa traziam características infantis, como padrões de estampa ou enfeites.

Entre todas as lojas, foram selecionados 5,6 mil itens. Destes, 69% tinham apenas características infantis. Do restante, 4% tinham apenas características sexuais, 25% apresentavam tanto características sexuais como infantis e 4% não tinham nenhuma das características estudadas. Em resumo, cerca de 30% das roupas apresentavam algum apelo sexual.

A sexualização foi mais frequente nos itens que enfatizavam alguma parte do corpo, como camisetas e vestidos com um corte de forma a simular seios ou calças com bolsos decorados – que atraem atenção ao bumbum das meninas. Cada loja também recebeu uma classificação de acordo com o grau de sexualização identificado, variando entre “tween” (ou pré-adolescente), mais propensos a ter roupas mais sexualizadas, ou “lojas de crianças”, com roupas de acordo com a idade.

Ambiguidade confunde os pais

Segundo a autora do estudo, Sarah Murnen, da Faculdade de Kenyon, nos EUA, uma roupa ao conter ao mesmo tempo características sensuais e infantis faz que os pais fiquem confusos. “Eles podem ser facilmente persuadidos a comprar uma minissaia com estampa de leopardo se ela for rosa-pink, por exemplo”, diz. “Claramente a sensualidade é ainda visível sob os arco-íris ou cores tie-die”.

Para Sarah, seguir este modelo tão precocemente leva a sérias implicações. “Estas meninas estão enfrentando a questão da identidade sexual muito cedo. Ao se vestirem desta maneira, elas contribuem e perpetuam a ideia da mulher como objeto”, conclui.

Com informações do Springer Science+Business Media
Fonte: O que eu tenho?

Via: www.guiame.com.br

2 comentários:

  1. Pr. Anselmo, a paz de Cristo,

    muito importante a sua colocação e o chamado a atenção de pais pelos o que os seus filhos receptam nas escolas.
    neste mesmo assunto pastor Anselmo gostaria de saber o que o Sr. acho do ensinamento aplicado hoje pelos pais aos seus filhos e algumas atitudes como tomar banho mais os filhos?

    Um grande abraço, em Cristo.

    ResponderExcluir
  2. Essa é uma pergunta complicada meu caro João Dórea.Como tudo que é relacionado a sexualidade ainda causa espanto em nosso meio.Acredito que tudo depende do tipo de educação sexual que damos aos nossos filhos,eu tenho três filhos homens, com 23,19 e 12 anos. O caçula é muito apegado a mim e a minha esposa e prefere usar o nosso banheiro.Ele está acostumado assim com a gente e não vemos nenhum problema em estarmos sem roupas na sua frente.Assim como aconteceu com os dois mais velhos acho que chegará um momento que ele mesmo procurará por mais privacidade nessa área.Mas isso é uma coisa que vai acontecer com muita naturalidade.
    Um grande abraço.Fique na paz meu irmão.

    ResponderExcluir

Será sempre um prazer publicar seu comentário. Porém, evite linguagem ofensiva, expresse sua opinião com amor. Discordar não é o problema e sim a forma como alguns o fazem.