quarta-feira, 17 de julho de 2013

FUI TRAÍDA E AGORA?

A conseqüência direta disso é o surgimento do desejo da vingança
De vez enquanto recebo emails de mulheres cristãs que compartilham a dor de terem sido traídas pelos seus maridos.  Em longos e chorosos textos elas abrem o coração contando que a descoberta da traição é um dos piores sentimentos que uma pessoa pode ter.  Na verdade nenhuma delas poderia imaginar que a pessoa escolhida para partilhar a vida, poderia um dia quebrar a aliança de amor, intimidade e fidelidade envolvendo-se em uma relação extraconjugal.
O choque da descoberta é implacável, até porque, a pessoa traída é incapaz de compreender o motivo que levou seu companheiro a envolver-se física, emocional e intimamente com outra pessoa.  A impressão que se tem é que um caminhão passou por cima da vida destruindo sonhos, quimeras e esperanças, jogando no fundo do poço todas as lembranças de um tempo de alegria.  Neste momento é comum sentir raiva e ódio do tempo gasto em galanteios, das palavras ditas, das juras de amor, dos sorrisos dados, das promessas apaixonadas.

A conseqüência direta disso é o surgimento do desejo da vingança.  Neste instante a fúria cega a razão, impedindo a pessoa ofendida de pensar de forma clara e racional, sobre o grave problema vivido.

Diante disto o mais sábio não é criar retaliações, gerar ofensas ou prejudicar o parceiro, até porque, tomar atitudes baseadas nas emoções e na dor podem provavelmente levar a pessoa traída a fazer coisas sobre as quais mais tarde vai arrepender-se.

Isto posto afirmo que o melhor caminho em meio a dor e desilusão é buscar forças no Senhor, deixando com que sua graça opere em meio ao sofrimento.  Somente após a ação do Espírito Santo, e de um momento de singela reflexão a pessoa ofendida, deverá decidir à luz das Sagradas Escrituras o melhor a ser feito.  Vale a pena ressaltar que na multidão de conselheiros há sabedoria, e que homens e mulheres de Deus podem ajudar substancialmente no melhor caminho a ser traçado.

Pense nisso!
Pastor Renato Vargens

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