domingo, 29 de janeiro de 2012

Gravidez na adolescência - Triste realidade

No mundo secular é cada vez maior o número de adolescentes grávidas. Segundo dados do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, desde 1980, o número de adolescentes entre 15 e 19 anos grávidas aumentou 15%. Só para se ter idéia do que isso significa, são cerca de 700 mil meninas se tornando mães a cada ano no Brasil. Desse total, 1,3% são partos realizados em garotas de 10 a 14 anos. Os dados são assustadores e comprovam que apesar dos tempos modernos, muitos jovens ainda engravidam precocemente. Mas, e nas igrejas? Como os jovens cristãos estão se comportando diante do namoro e do sexo?

Sabemos que o a namoro sempre existiu em diversas culturas através dos tempos. É uma ótima oportunidade de se conhecer melhor, e, com mais intensidade, alguém que pretendemos ter um relacionamento sério, que leve ao casamento. O problema é que muitos jovens hoje namoram demais. Acaba virando um vício. Não conseguem ficar sem namorar.

Termina um relacionamento e já começa outro. Assim, acaba o namoro e surge o “ficar” Com isso, o namoro perde sua identidade. A prática do “ficar” é a confirmação da falta de respeito de um pelo outro, pois duas pessoas se abraçam, beijam, e até praticam ato sexual, cientes de que não têm compromisso de se encontrarem novamente.

Para a Psicóloga e Sexóloga Marluce Nery, o grande problema é a falta de orientação dos pais. Muitos têm vergonha de conversar com os filhos sobre sexo. Com isso, os jovens vão buscar orientação de modo errado; através da Internet, televisão e até com outros amigos. “É preciso falar sobre a genitália, a masturbação, os limites do namoro, e até mesmo das mudanças fisiológicas que ocorrem em seu corpo. Informar de maneira bem clara”, diz a Psicóloga. Hoje a sexualidade está sendo veiculada nos meios de comunicação de forma distorcida. Mas se a menina e/ou menino são instruídos no seu lar, vão saber ter um namoro santo: evitar beijos ardentes, roupas mais sensuais, toques nas partes íntimas e, por último, o ato sexual.


O sexo antes do casamento traz conseqüências desastrosas: culpa, relacionamento sexual sem preparo, doenças sexualmente transmissíveis, além de uma gravidez indesejada.
Uma gravidez precoce põe em risco tanto a mãe quanto o recém-nascido. Isso porque na faixa dos 14 anos a mulher ainda não tem uma estrutura óssea e muscular adequada para o parto.

Outro problema é o medo da gravidez. Muitas quando descobrem que estão grávidas preferem o aborto clandestino. Vera cita um caso de uma menina com 16 anos e o rapaz com 17, que namoraram e transaram antes do casamento, que resultou numa gravidez.

Com medo de contar para a família, tomou um remédio abortivo e quase morreu. ”É comum, quando acontece isso, optar pelo aborto para esconder da família e da igreja”, diz a psicóloga. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, dos 4 milhões de abortos praticados por ano no Brasil, 1 milhão ocorrem entre adolescentes.

Na visão da sexóloga, tudo isso poderia ser evitado se houvesse mais informações dentro de casa e também nas igrejas. A sexualidade precisa ser mais divulgada nas igrejas. Ainda há muita censura. O sexo é tratado como se fosse sujo . É necessário dar mais importância a esse tema, organizando palestras com profissionais especializados e qualificados, com o objetivo de orientar às famílias. “Enquanto os pastores falam esporadicamente do assunto, o Diabo vai ganhando terreno através dos meios de comunicação, conclui Vera.

O pastor Aguinaldo Neves, da Assembléia de Deus, diz que na sua igreja o assunto é abordado de acordo com a necessidade dos membros. “Procuramos esclarecer as dúvidas dos jovens da melhor maneira Possível. Ou seja, usando a bíblia como referência e dentro de uma realidade. “Damos orientação aos nossos adolescentes na sua vida pessoal, sexual e amorosa” comenta o Pastor

E para você que ainda não achou sua cara metade, aí vai algumas dicas do pastor: em primeiro lugar, o adolescente deve buscar a orientação de Deus. Saber se é da vontade de Dele. Em seguida, obter informações a respeito da pessoa. E, por último, investigar se há uma estrutura familiar para assumir um compromisso mais sério. “Não incentivamos o ficar, ensinamos nossos jovens a ter um relacionamento para namoro, noivado e casamento. As famílias têm sido destruídas por falta de informação", finaliza Aguinaldo.
Uma resposta para Jovens e Pais.Ministério Anel de Prata

Elnet.com.br
Reportagem por
Eliane Ferreira

Um comentário:

  1. Olá Pastor Anselmo.

    Sobre este assunto discordo radicalmente de que a culpa é doa pais que não "falam" sobre sexo, não explicam e blá, blás + blás.
    Hoje tem informação D+ em todos os lugares, e dentro das casas não há necessidade de se explicar o óbvio; porém existe uma liberdade excessiva para "crianças" chamados de adolecentes na faixa de 12 anos para cima que é absurda.

    É lindo meninas meninos terem namorados, numa fase onde deve ser priorizado os estudos . As familias apoiam os namoricos, isto dentro das igrejas é comum e comum que hoje em pleno 2012 meninas com 17, 18 casando.

    As informações existem a enxurradas; o que não existe é exemplos práticos dos desastres a começar pela conduta de alguns profissionais de saúde que quando uma mãe leva a menina a uma consulta lá vão receitando pílula, ao invés de explicar que nunca uma menina aos 12, 13, 14 vai estar preparada para receber uma bomba no organismo, que os hormônios vão vazer ela se encher de estrias e celulite.

    O que falta é educação para a mocidade não ter vergonha de viver como tal, como jovens, uma educação que não precise pular etapas, deixar de ser criança para virar homem e mulher.

    Digo que dentro das igrejas evangélicas, o movimento do "namoro em casa" esta muito evoluido entre adolecentes em contrapartida a igreja católica tem muitos projetos com jovens falando e discutindo que não é feio ser jovem, não é rídiculo virgindade, e que casamento é coisa séria, falo isto porque o que é correto deve ser divulgado e tomado como exemplo.

    Enquanto muitas denominações se preocupam em ditar regras de usos e costumes e punições - não se preocupam com o alto índice de namoricos nos bancos.

    Eu sou contra esta estorinha que muitos pais começam no berçario: "olham que lindos estão namorando" conforme os anos 1,2,3,4,5... vão indo o palavreado vai acompanhando e acham lindo namoradinho e beijinhos nas creches maternais e assim os inocentes vão crescendo estimulados e quando os hormônios começam a explodir o cérebro já desmoronou faz tempo daí o inevitável e não adianta chorar.

    Para os que acham que estou sendo radical, digo que existem 99% na minha familia que pensam e educam como eu escrevi e 1% que caiu no modernismo e a vida do menino não ta sendo fácil na sua tenrra idade de 18 anos ele já tem mais experiência que eu com 38 ;porém é do bem e acredito que Deus fará a obra, mas a culpa não foi da sociedade e sim da falta de ensino trasmitida em casa do excesso de liberdade.

    Bem, sou cristã, sou moderna, casada, feliz mas neste quesito sou radical esta é a minha opinião independente se a igreja ou quem quer que seja concorde. "A responsabilidade é dos pais, cabe a eles ensinar este compromisso não é da igreja, professores ou quem quer que seja e não há lei que vá mudar isto para mim".

    Paz,

    Bella Dourado

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