domingo, 22 de dezembro de 2013

Famílias disfuncionais

I Samuel: 2.12,14: "Entretanto, os filhos de Eli eram ímpios; não se importavam com o SENHOR, tampouco cumpriam corretamente os tradicionais deveres de sacerdotes para com o povo; assim, sempre que alguma pessoa oferecia um sacrifício, o auxiliar do sacerdote vinha com um garfo de três dentes, e, enquanto a carne estava cozinhando, ele enfiava o garfo na panela, caldeirão, tacho ou outra vasilha que estivesse sendo usada, e pegava para si tudo o que vinha preso ao garfo. E desse modo agiam com todos os filhos de Israel que iam cultuar em Siló".
Eli construiu uma família disfuncional, o que repercutiu negativamente no ministério sacerdotal. Pegavam para si o que pertencia ao Senhor e abusavam sexualmente das mulheres que compareciam ao Templo para adorar. Com isto davam a sua função um uso diferente daquele para o qual fora concebida. Estavam ali para conduzi-las pelo caminho da espiritualidade, mas alargaram este caminho e o enfeitaram com distrações, cobiças e atrativos impróprios para menores e maiores. Assim desviavam o povo da direção correta: a santidade.
A melhor atitude a ser tomada por Eli seria destituir seus filhos do ofício sacerdotal, ao invés de urinar de sua posição para implementar o nepotismo naquele ambiente Sagrado. Devemos ser amorosos com nossos filhos, mas sem sermos coniventes com o seu pecado. 
Sou pai, mas também sou pastor, mais do que ter uma posição, tenho um ministério e não um emprego, nem proprietário ou gestor de um empreendimento religioso. Um dos princípios do ministério aramaico era a hereditariedade, mas havia outros princípios que se sobrepunham a este.
O meu compromisso maior não é com a instituição eclesiástica à qual sirvo, mas com Deus. O contrato maior foi celebrado entre eu e Deus é não com uma instituição. O contrato feito com o Senhor é eterno e a sua quebra poderá acarretar prejuízos eternos, enquanto aquele que assinei com a instituição, seja ela qual for, pode ser quebrado e trazer consequências apenas temporais.
Por: Ubirajara Crespo  -  Fonte: Guia-me

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Será sempre um prazer publicar seu comentário. Porém, evite linguagem ofensiva, expresse sua opinião com amor. Discordar não é o problema e sim a forma como alguns o fazem.