sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O caráter de um bom casamento

Diz-se com freqüência que um bom casamento é uma "amostra do céu". O companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador (Gênesis 2:18-24). Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como "celestiais".

Estratégias Inaproveitáveis

O que podemos fazer para termos "bons casamentos"? Homens e mulheres têm tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira. O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com freqüência não dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento. Contudo, estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da cerimônia e a emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar! Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento. Algumas vezes parceiros em al relação assentada sobre a riqueza material pagarão quase tudo para escapar do casamento. O resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos quando o casal se divorcia.
 Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto. Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento. Se desejamos relações satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento no princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para construir casamentos bem sucedidos.

Instruções Divinas
As Escrituras ensinam que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Romanos 7:1-3; Marcos 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.

Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Efésios 5:22-24). Ele ordenou ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25-29). Este amor (na língua grega, "agape") não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação. Elcana, pai do profeta Samuel do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua esposa Ana (1 Samuel 1:1-8). Ele expressou seu amor por ela através de sua generosidade. Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles retribuem. O apóstolo Paulo descreveu o caráter deste amor em 1 Coríntios 13:4-7. As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas.

Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela. Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela. Mais uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou descobrir a causa de sua angústia (1 Samuel 1:4-5, 8). Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se. Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos. A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma intimidade que ajuda a unir o casal.

Honestidade

Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Efésios 4:25; Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.

Discrição


Quando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros.

Fidelidade Sexual

Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro (Mateus 5:27-28).

Respeito

O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios 5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Colossenses 3:19).

Altruísmo

O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!

Paciência

A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2; Colossenses 3:12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!

Humildade

Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação.


Quando alguém está procurando um bom companheiro, ou, simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, estes princípios certamente ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!

Allen Dvorak 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ciranda amorosa

“João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém...” Nesses versos do poema “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade, podemos perceber a complexidade dos relacionamentos. Nessa história ninguém ficou com ninguém. Quem amava não foi correspondido, não teve reciprocidade.

Se levarmos em conta a fugacidade dos relacionamentos no dia de hoje, na vida real não tem sido diferente. O que se vê é que namoros, noivados ou casamentos se iniciam e terminam na mesma velocidade da internet e da tecnologia. E com um detalhe: com ar de modernidade.
 É comum ver em capas de revistas, artistas fazendo juras de amor eterno ao parceiro, porém, passados alguns meses ou até dias esses mesmos artistas retornam anunciando o término do relacionamento. Recentemente a separação de três uniões estáveis no meio artístico entre Ana Maria Braga (apresentadora do programa Mais Você, da Rede Globo) e o empresário Carlos Madrulha, a atriz Nívea Maria e o diretor Herval Rossano (união de 27 anos) e o ator Eduardo Moscovis e Roberta Richard, reacendeu a discussão sobre por quê os artistas se separam com tanta freqüência. Um dos motivos seria o fato de que “os artistas têm uma oferta abundante do fator alternativa. Têm oportunidade de conhecer muita gente, viajam muito e, com uma vida independente, acabam ficando muito tempo longe do parceiro”, explicou o psicólogo Ailton Amélio da Silva, em reportagem à revista IstoÉ Gente (Edição 174, de 4 de dezembro de 2002). Na mesma reportagem o psicanalista Luís Alberto Py, especialista em relacionamentos familiares, esclareceu que outro motivo que ameaça a união seria o nascimento dos filhos. “É comum que, depois de amamentar, a mãe libere o hormônio prolactina, diminuindo sua libido, e se afaste do marido”.

Contudo, o curioso, é que isso não acontece somente com ricos e famosos, mas também com os anônimos. Pessoas comuns que convivem com a gente, passa por nós e que têm a mesma história. A instabilidade nos relacionamentos, especialmente nos casamentos, pode ser percebida em todas as camadas sociais. E um agravante a mais: as pessoas parecem estar perdendo a noção de moral e conduta, em nome do prazer e da felicidade imediata.

Eis a questão

Uma pergunta que todo mundo quer saber a resposta: Por que tantas pessoas estão se separando? O que estaria acontecendo? Respondendo a IstoÉ Gente o psicólogo Ailton Amélio, disse ser “cinco os fatores que levam alguém a manter ou não um relacionamento: a relação custo e benefício da relação, que gera o grau de satisfação; as alternativas disponíveis, que incluem outras pessoas além do cônjuge; o investimento que terá de fazer para ficar com o parceiro; as barreiras externas e a seleção do companheiro.”

O que espanta, porém, é que os motivos que fazem com que muitos deixem o parceiro em troca de outro, muitas vezes, são os mais fúteis possíveis, como por exemplo, “não gosto da comida que ela faz” ou “ele não se veste bem”. Por trás desses motivos também estão a paixão passageira, a vingança e a “busca por novas aventuras”. Não será nenhum exagero dizer que muitas pessoas fazem de seus relacionamentos uma verdadeira ciranda amorosa.

Uma paráfrase

João amava Maria, que não o amava, mas amava outro. Este outro não a quis, e voltou então para João. O tempo passou. A paixão esfriou, João a abandonou e com outra se casou. Maria, por sua vez, que nunca amara João, se casou com Joaquim que também não a amava.

Parece brincadeira, uma ficção, mas não é. Parafraseando o texto de Drummond, esta é a realidade que encontramos em nossos dias. Uma verdadeira ciranda amorosa, onde no final ninguém se dá bem. Esse é o preço que se paga pela instabilidade.

Ana Paula Costa
redacao@lagoinha.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ter fantasias sexuais é pecado? Confira o texto.

Ter fantasias sexuais, usar roupas eróticas. Qual a posição bíblica quanto a isso?
É lógico que tudo depende do tipo de fantasia.

Se você é casada e tem fantasias com o seu esposo de fazer amor em algum lugar diferente, isso não é errado. Da mesma forma o homem, quando pensa e age de acordo com a mesma premissa.
 Quanto a usar roupas eróticas, se for só pra você e seu amado, não há problema algum, se for somente para vocês. Use as roupas mais eróticas que puder, abuse da criatividade, pois isso irá contribuir para um maior prazer e intimidade entre o casal.
Há sempre os “mais espirituais” de plantão, aqueles que querem “espiritualizar” tudo que vão vir com essas e aquelas observações negativas. Homens e mulheres criados debaixo de regras rígidas em determinadas denominações evangélicas tem extrema dificuldade em lidar com o assunto em questão.

DEUS não é contra o prazer dentro do casamento. Ele uniu o marido e a mulher em uma só carne para terem amor e respeito um pelo outro, ajudarem-se mutuamente e terem prazer. Não podemos deixar que os excessos do mundo contaminem nossa relação, assim também como não podemos permitir que velhos tabus e conceitos equivocados sobre intimidade nos privem dos prazeres da vida sexual.

“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu de baixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:9 RA)

É claro que também existem limites, coisas que não devemos fazer.

Nosso corpo é o templo do ESPIRITO SANTO e não devemos nos contaminar com prazeres que desagradam ao espírito.

Cuidado com o tipo de fantasia, pois o inimigo quando não consegue nos derrubar de um lado tenta do outro. Mas nosso Deus é poderoso para lhe ajudar a vencer a todas as tentações.

Ter relação com mais pessoas juntamente com o esposo, ou sexo grupal, desagrada a DEUS. É pecado de lascívia e adultério.
“Que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro. Deus julgará os imorais e os que cometem adultério.” (Hebreus 13:4 NTLH) 

“Pois esta é a vontade de Deus: A vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus;” (1 Ts 4:3-5 RA)

Mulher:Dê o máximo de carinho ao seu esposo. A Bíblia não é contra isso. 

Homem: Faça o mesmo por sua esposa, fazendo-a sempre se sentir amada, desejada e também respeita. Certamente esse é o desejo do Pai eterno.
Pr Anselmo Melo


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ter fantasias sexuais é pecado?

Qual a sua opinião?
 Gostaria de saber a que você pensa sobre esse assunto.



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Obrigado por sua participação.
Pr Anselmo Melo

sábado, 15 de outubro de 2011

Sexo anal é pecado? O que a Bíblia diz sobre essa questão?

No dia 15 de novembro de 2010 publiquei aqui no blog um post abordando a questão do sexo oral.http://www.pranselmomelo.com.br/2010/11/sexo-oral-entre-casados-e-pecado.html
Infelizmente toda e qualquer matéria que trata questões sexuais de forma mais explicita normalmente é rejeitada dentro de nossas Igrejas. Existe muito preconceito e desconhecimento sobre o tema, logo, na maioria das vezes é mesmo o silêncio que prevalece quando o assunto é esse.


Desde que foi publicado o post recebe milhares de acessos, mantendo-o no primeiro lugar em assuntos mais pesquisados ainda que já tenha alguns anos de sua publicação. Isso mostra o grande interesse pelo assunto por parte dos leitores do blog sendo que o mesmo recebe também um grande numero de comentários.

Entre outras dúvidas tenho sido indagado por alguns a respeito do sexo anal, se a prática é ou não condenada por Deus. A resposta dada pelo pastor Graciliano Martins a uma internauta responde com clareza as dúvidas que por ventura ainda ocupem a mente de outros irmãos.

Pr Anselmo Melo

 Pergunta:
Gostaria de saber qual é o capítulo da Bíblia que proíbe o sexo anal entre pessoas casadas. Até agora já vi muitas opiniões divergente, mas sem citarem o texto bíblico.


Resposta:
Prezada Internauta:
Considerando que os humanos são os únicos seres vivos conhecidos que fazem sexo pelo mero prazer e não apenas pela reprodução, que a atividade sexual humana não depende de um ciclo biológico e não se limita ao instinto, o homem se difere dos animais pela suas faculdades mentais, pela sua estrutura psíquica, e por conta disso, a libido está atrelada às necessidades de ordem psíco-afetivas que se percebe através do corpo. Isso implica que, muito do que se percebe nas preferências sexuais podem ser apenas sublimações dos incômodos psíquicos do sujeito. E nesse caso, o recomendável é que se resolva o problema sem paliativos...
Além disso, é sabido de todos que o comportamento humano não é regrado apenas pelas preferências de cada, pelas carências de cada um ou por distúrbios psíquicos quaisquer.
Hoje é muito comum ouvir das pessoas que as preferências sexuais é uma questão particular de cada um, e que nós outros temos que reconhecer essas preferências aprendendo a respeitar as diferenças de cada um. E isso implica que os valores morais dependem agora da vontade de cada um.
 Porém, para os que acreditam em Deus e aceitam a Sua Palavra, há de convir que, no que tange às práticas sexuais, e, em particular, o sexo anal, há implicações morais que devem ser considerados inquestionavelmente. Primeiro porque há uma explicação Fisiológica, ao se afirmar que o ânus é parte do aparelho excretor, e em segundo lugar, não por ordem de importância, a Bíblia não aprova o sexo anal.
Do ponto de vista fisiológico desrespeita a higiene, e se desrespeita a higiene, agride a saúde. Em algumas pessoas compromete a saúde até por outras razões que por não ser o objeto da nossa resposta não vamos comentar.
E quanto a Bíblia, a Palavra de Deus é clara no que segue:


1.      Em Romanos 1:26-29, o Apóstolo Paulo condena o sodomismo (sodomitas é um termo bíblico para se referir aos que praticam o sexo anal), o homossexualismo e todo tipo de perversão sexual.


2.      Em Hebreus 13:4, o Apóstolo chega a chamar de adúlteros os casados que vivem em leito de mácula. Na língua grega, texto original do Novo Testamento, a palavra “adúlteros” é mais esclarecedora. A palavra no Grego é a palavra “pornéia”, cujo significado é o mesmo da palavra que está no 7º Mandamento. Ela não se refere apenas as práticas sexuais fora do casamento, se refere a qualquer atividade sexual proibida por Deus. Isso proíbe literaturas pornográficas, conversações pornofônicas e etc. É da palavra “pornéia” que deriva no Português as palavras: “pornô”, “pornografia” e etc.


3.      Em 1º Coríntios 6:9, lemos uma lista dos que estarão perdidos, e entre eles, constam os sodomitas. (1º Timóteo 1:8-10).


4.      Em Gálatas 5:19-21, e em Apocalipse 22:15, aparece outra vez a mesma palavra como sinônimo de pecado.


5.      Em Gênesis 18:17-22, a Bíblia se refere à Cidade de Sodoma. O pecado que tanto incomodou ao Senhor era de sexual. A Arqueologia afirma que os sodomitas tinham maior preferência pelo sexo anal e por isso essa prática ficou conhecida como sodomismo. Em Gênesis 19:5, aparece o verbo conhecer, que significa ter relações sexuais. Os homens da cidade, de todas as idades, buscavam sempre novas experiências sexuais e porque viram homens diferentes na casa de Ló desejaram estuprá-los. Não sabiam que se tratava de Anjos e em Gênesis 19:6-11, lemos que Ló, sobrinho de Abraão, chegou oferecer as suas duas filhas, ambas virgens, para que os homens não molestassem os Anjos que estavam em sua casa. Não aceitaram e os Anjos fizeram que todos ficassem cegos e naquela mesma noite todos foram destruídos.


6.      Em Colossenses 3:4-6, lemos que as inclinações pecaminosas (entre elas aparece à palavra pornéia), devem ser resolvidas antes da Volta de Jesus para não ter que enfrentar a ira de Deus.


7.      Mas em Atos 17:30-31, afirma que Deus não leva em conta o tempo da ignorância, mas determina que todos, em todos os lugares, se arrependam antes do Juízo. Agora, em Tiago 4:17, diz que se alguém sabe fazer o bem e não faz, comete pecado. E mesmo que uma verdade não esteja tão clara para alguém, o Espírito Santo tocará na consciência dos sinceros e, no mínimo, ficará uma dúvida. Nesse caso, em Romanos 14:23, lemos que qualquer coisa que se faz com dúvida é pecado.


Prezada Internauta, me pareceu que a sua pergunta reflete uma flagrante dúvida. Pelo que já foi exposto e para ajuda-la tomar uma decisão, só me resta agora uma coisa; fazer minhas as palavras do Profeta Elias (1º Reis 18:21) quando se colocou diante do povo de Israel e perguntou: “Até quando estareis em dúvida entre dois pensamentos?”.

Pr. Graciliano MartinsSexualidade

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Revendo e vivendo o sexo

Hoje eu entendo com mais clareza o porquê do sexo depois do casamento; ou talvez pudesse dizer porque o sexo é o próprio casamento (de forma alguma querendo dizer que casamento é só sexo).
Criada na igreja, sempre foi firme a minha convicção de que sexo só pode depois do casamento. O porquê era simples: sexo antes do casamento é pecado e pode trazer consequências irreparáveis para o relacionamento depois. Confesso que a certeza do pecado era mais relevante do que a outra justificativa.
Com três anos de namoro, com perspectivas concretas para um casamento, os questionamentos eram inevitáveis: “Se o sexo é o casamento, por que a necessidade de esperar um casamento formal?”. Sei que as respostas para essa pergunta não precisam ser descritas aqui, pois são conhecidas por qualquer cristão que decide esperar pelo momento certo. Mas o que considero ser importante dizer, é que de fato vale a pena esperar.

Casei-me com seis anos e oito meses de namoro. Meu esposo e eu experimentamos o sexo pela primeira vez, dentro do nosso casamento.
A realidade é bem distante das comédias românticas e novelas que sempre me encantaram muito. As dificuldades são maiores do que podemos imaginar enquanto namoramos e vemos o nosso instinto à flor da pele. O sexo é muito mais intenso e transcendental do que podemos imaginar.
Na mistura de sonho, vontade, carícias, dor, beijos, alegrias, você e ele, há o encontro de almas, o “um só corpo”. Se acontece ou não o alcance do prazer, tão pregado e divulgado como a melhor coisa do mundo, não se pode garantir, mas que o sexo protegido pelo casamento e pelo compromisso mútuo perante Deus proporciona, ou me proporciona, o ápice do ser mulher, inteira, entregue… sim, me proporciona.
Se os dias são corridos e esse momento a dois começa a ficar desfalcado nas nossas semanas, o que ocorre não é uma necessidade física demasiada, e sim uma necessidade emocional. Uma saudade do meu esposo, mesmo tendo ele todos os dias, acordando e se deitando comigo. Uma saudade de me sentir inteira, uma inteireza que hoje só pode ser com ele.
Toda a dinâmica da aliança do casamento, firmada e consumada por meio do sexo, foi criada por Deus. Um elo que não pode ser rompido a não ser pelo poder do Senhor. Um vínculo que transcende o nosso entendimento e até mesmo o nosso sentimento.