quarta-feira, 29 de maio de 2013

Como construir relacionamentos gratificantes e duradouros

A base da nossa vida são as pessoas e como uma se relaciona com a outra. Por isso, o sucesso, a felicidade e a realização pessoal dependem em muito de nossa capacidade de nos relacionarmos bem uns com os outros.
O Senhor Jesus é o nosso exemplo em tudo inclusive nos relacionamentos. Ele diz ao estar com seus discípulos: “Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa”. O interessante naquela “última ceia” é que Jesus diz que está ansioso para participar daquele momento. Por que Jesus estava tão desejoso de estar com os discípulos? Porque Jesus sabia que “nos grandes relacionamentos a alegria de estar junto é o suficiente”.

No entanto, para que os relacionamentos sejam gratificantes e duradouros é necessário seguir alguns princípios:

O princípio da satisfação

Naquela ceia havia um traidor em ação, um grupo de tolos discutindo suas superioridades, um discípulo que não precisava da ajuda de Jesus contra Satanás, e, da parte de todos eles não podiam entender o espírito das palavras que Jesus dizia.
Mas era com essa gente que Ele desejava ardentemente tomar a ceia. Provavelmente teremos pessoas que comem conosco e vão nos trair. Outros estarão brigando por posições superiores. E outros ainda que dizem que foram chamados para nos defender, mas antes do galo cantar dirão que não tem nada com a gente.
Apesar de tudo isso temos que ser como Jesus, acreditar nas pessoas e investir nossa vida nelas. Ainda que por um momento nos decepcionem, com exceção de um ou outro, trarão um grande retorno para o Reino de Deus e teremos relacionamentos gratificantes e duradouros.
Mas como gerar satisfação nos relacionamentos? A) compromisso: No início de um relacionamento há o entusiasmo de começar junto, na continuidade de um relacionamento há o compromisso de ficar juntos; nos relacionamentos duradouros há alegria de continuar juntos. B) Confiança: é o fundamento de todos os relacionamentos, e o alicerce da confiança é a integridade. C) Respeito: O respeito gera um ambiente saudável. Outra coisa que o respeito gera é a disposição de servir. Normalmente as pessoas não conseguem conter quando tem oportunidade de servir e ajudar a quem elas dedicam um respeito profundo.

O princípio da paciência

Quando olhamos para a relação de Jesus para com os seus discípulos não podemos deixar de ver sua grande paciência o tempo todo em ação.
O Novo Testamento em várias ocasiões nos mostra Jesus exercendo uma grande paciência com os seus discípulos, e aqui nesta ultima ceia não é diferente. Jesus estava falando de armas espirituais e os discípulos com suas mentes entorpecidas não compreendiam. Quem não tem paciência com os outros vai acabar ficando sozinho.

Como fazer da paciência uma virtude? Priorize a paciência como uma virtude a ser desenvolvida; coloque-se no lugar da outra pessoa; descubra as áreas nas quais as pessoas precisam ser pacientes com você.

O princípio do companheirismo

Apesar de toda a fragilidade na personalidade dos discípulos, Jesus os via como companheiros de lutas. “Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações (provações)”.
Paulo que era reconhecido como um dos apóstolos mais forte e corajoso tinha companheiros de luta. (Fp 2.25). Há poder quando as pessoas estão lado a lado. Ct 4:9-12. Se pessoas tão espirituais e corajosas precisaram de companheirismo nas lutas e provações, imaginemos nós, o quanto precisamos? Na vida enfrentamos muitos tipos de batalha e precisamos de vários tipos de refúgios. O lar é o mais importante de todos. Mas a igreja também pode ajudá-lo a suportar as adversidades da vida.
O que precisamos saber sobre os companheiros de lutas? Eles são raros, por isso, se há pessoas em sua vida para batalhar a seu lado, valorize-as, pois são de fato, muito raras e o que é pior estão em extinção. Companheiros de lutas nos dão força antes e durante a batalha. Ter alguém ao nosso lado, lutando conosco numa batalha é uma grande ajuda. Às vezes não é tanto o auxilio dos amigos que nos ajuda, e sim a confiança que eles nos ajudarão já é o suficiente.

Conclusão

Ninguém é capaz de cumprir o propósito profético que o Senhor tem para sua vida sozinho. As pessoas ao seu redor fazem parte do cumprimento do seu propósito. Valorize-as, alegre-se com elas, tenha um compromisso e aliança, compreenda-os e desenvolva paciência com cada um deles, ame-os e seja um companheiro de luta para eles. Assim você também terá uma grande colheita em seus relacionamentos.
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Título do artigo: Como construir relacionamentos gratificantes e duradouros
Autor: Silvio Galli

terça-feira, 21 de maio de 2013

O evangelho e o casamento (im)perfeito

De acordo com o dicionário, perfeccionismo pode ser definido assim:
Uma disposição para considerar qualquer coisa aquém da perfeição como inaceitável; especialmente o estabelecimento de objetivos absurdamente exigentes acompanhado por uma disposição para considerar o fracasso de alcançá-los como inaceitáveis e um sinal de falta de valor pessoal.
Apesar da necessidade de um pouco mais de nuance, essa descrição serve como uma boa definição. O perfeccionismo não parece ser muita coisa para a maioria das pessoas, e mesmo nós cristãos tendemos a vê-lo como um pecado “respeitável”. A simples verdade é que o perfeccionismo, como qualquer outro pecado, é uma demonstração aberta de orgulho humano. E que fique claro uma coisa: eu sou um perfeccionista.
Sendo cristão, meu tipo de perfeccionismo pode ser um pouco mais sutil por algumas vezes se disfarça de atitude piedosa. Mas mesmo quando o perfeccionismo parece ser direcionado a uma vida piedosa, ele é orgulhoso porque cria uma expectativa para agora do que Deus prometeu realizar apenas no futuro. O perfeccionismo desconsidera a promessa de Deus de nos fazer quem um dia seremos ao tentar, por nossas próprias forças, alcançar o alvo dessa promessa no presente, e por colocar nós mesmos como os juízes supremos de nosso desempenho.
Dependendo de quão bem nós estamos indo aos nossos próprios olhos, o perfeccionismo pode se manifestar em uma variedade de respostas negativas: sentimentos de autodepreciação, preocupação desmedida com a opinião das outras pessoas, medo paralisante, impaciência ou senso de superioridade.
Por mais que eu reconheça minhas tendências perfeccionistas há algum tempo, e esteja confiante de que Deus está me transformando, a verdade é que eu tendo a descontar essa disposição nos meus relacionamentos, e não menos no meu casamento.


O Casamento Perfeito? Como ávido leitor, eu investi nos anos que precederam meu casamento muito tempo na leitura de livros cristãos sobre casamento e masculinidade. Pude observar muitas verdades e muitos conselhos sábios, mas conforme crescia meu entendimento sobre o que deve ser um casamento, o que era um desejo parcialmente sincero de glorificar a Deus se tornou uma expectativa egocêntrica e irreal. E isso levou ao pensamento de que, se eu tentasse o suficiente, eu poderia alcançar o padrão bíblico de um marido piedoso, ou pelo menos chegaria bem perto. Por sua vez, isso levou à demanda por uma esposa que fosse exatamente o que Deus diz que uma esposa deva ser, e um casamento que representasse perfeitamente a imagem bíblica dessa união.
Mas quando se trata de lutar contra o perfeccionismo no casamento, eu sei que não estou sozinho. Tenho conversado com muitos irmãos cristãos, solteiros e casados, que vivem sob ideias utópicas do que seus casamentos serão ou deveriam ser. Alguns desses passaram anos em uma busca arrogante por potenciais cônjuges à procura daquele par “perfeito” enquanto outros lutam em busca de paciência e contentamento quando seus casamentos não alcançam o padrão que havia sido idealizado.
E enquanto ser solteiro pode muitas vezes acomodar uma autoconsciência inflada de espiritualidade, o casamento garante que as imperfeições de alguém serão expostas, como rapidamente eu descobri quando me casei. Não importa quão bom seja nosso casamento, como o relacionamento mais íntimo que pode haver entre dois seres humanos, ele funciona como um holofote sobre nossos corações, nos possibilitando ver de perto nosso egoísmo na perspectiva da outra pessoa. Ele nos expõe. E, consequentemente, isso é uma forma de demolir nossa pretensa autoconfiança. Vem à tona de forma clara e pessoal a noção por vezes abstrata da depravação humana, nos mostrando a profundidade de nosso egocentrismo. E por mais que todos os princípios certos possam ajudar bastante, eventualmente temos que lidar com a realidade de nossa fraqueza e da fraqueza da pessoa com quem entramos no sagrado pacto matrimonial.
Em outras palavras, Deus está usando meu casamento para destruir meu orgulho.

O Poder do Evangelho

Enquanto princípios, passos e práticas dos conselheiros cristãos a respeito do casamento são muitas vezes úteis e corretos, o evangelho é a verdade mais central em qualquer casamento. Assim como o resto de nossas vidas, é a mensagem da redenção de Deus em Cristo e nossa restauração nele que nos torna possível entender, processar e responder de forma apropriada aos fracassos em nossos casamentos. Isso nos afasta tanto da arrogância pecaminosa que ignora a profundeza de nosso pecado quanto da vergonha pecaminosa que se recusa a aceitar o perdão e as promessas de Deus para nós e para nossos casamentos. No evangelho nós percebemos que, de fato, nossos casamentos serão cauterizados, manchados e bagunçados pelos nossos esforços, mas que nosso Pai está trabalhando em nossos casamentos, através do Espírito, para realizar algo belo ao nos restaurar e restaurar nossos cônjuges à dignidade e glória da imagem do Filho, Jesus Cristo.
Como um recém-casado, eu não tenho nada de novo para propor em termos de aconselhamento matrimonial. Mas se alguém me pedisse conselhos, é isso que eu diria: está tudo bem em aceitar que nem tudo está bem. Complacência? Não. Preguiça? Não. Mas consciência honesta de que você e seu cônjuge são indivíduos pecadores e imperfeitos que, no presente, nunca alcançarão um padrão perfeito, ou até mesmo quase perfeito, de casamento? Sim. E confiança na fidelidade de um todo-poderoso e gracioso Deus que prometeu fazer de nosso casamento o tipo de relacionamento que comunica o amor de Jesus por sua noiva mesmo quando a realidade presente de nossos casamentos parece longe disso? Sim. A questão é em quem você coloca sua esperança e confiança. Parafraseando as palavras do apóstolo Paulo, nossas orações deveriam ser:
Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória em nossos casamentos, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!
Por  Winston Hottman
Traduzido por Filipe Schulz | Fonte: IProdigo| Original aqui

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

SUBMISSA, EU? NEM PENSAR!

Ao contrário do que muitos pensam, submissão não é sinônimo de fraqueza, mas sim de força. Uma mulher submissa não é escrava, pelo contrário, é livre! Literalmente milhares casais enfrentam grandes problemas porque maridos e esposas não entendem este princípio. A submissão na verdade, é o método de Deus para revelar o seu poder, poder este que pode transformar algo que contribuiria para o nosso mal em algo que irá cooperar para o nosso bem.

O marido não deve governar sobre a mulher, mas sim liderar o lar. O que um líder faz? Direciona. Famílias estão perdidas e desestruturadas porque marido e mulher literalmente disputam por este papel. Mas a Palavra é muito clara, ela não nos deixa dúvidas: o papel de líder é do marido! A Bíblia troca a palavra "líder" por "cabeça", mas o que é uma cabeça sem o restante do corpo? Mulher, você também tem um papel importantíssimo! E pensando nessa questão de liderança, quantas vezes por dia nos submetemos a ela? Pais, professores, chefes, governo, leis de trânsito, entre outros. Submissão é um fato da vida. Por que então é tão difícil para uma mulher se submeter a seu esposo? 

Descobri algo muito valioso estudando esse tema. Leiam estes versículos com muita atenção: "Do mesmo modo, mulheres, sujeitem-se a seus maridos, a fim de que, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês. Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações. 1 Pedro 3:1, 2 e 7



Você quer que seu marido mude? A mudança começa em você. Quer que ele te trate com honra e amor? Então seja submissa a ele, como ato de fé e obediência a Palavra. Marido, quando você deixa de tratar sua esposa com amor, honra e como a parte mais frágil ou usa o seu "poder" para escravizá-la ou humilhá-la, suas orações serão interrompidas, diz o versículo. Ou seja, seu relacionamento com Deus enfraquecerá. O autor do livro Amor e Respeito, Emerson Eggerichs, conta que quando um homem chegava em seu consultório dizendo que se sentia distante de Deus, a primeira pergunta que ele fazia era: "Como está o seu relacionamento com a sua esposa?". Depois de algumas desculpas, os maridos acabavam confessando: "Não está nada bem..."

Esposas, vocês percebem que quando não são submissas e não tratam seus maridos com o devido respeito, faz com que eles não consigam demonstrar o amor que vocês merecem e como consequência, as orações deles são interrompidas? Isso é muito sério! A submissão a seu marido demonstra a sua submissão a Deus. Não é mais uma questão entre você e seu cônjuge, mas sim entre você e Deus!

Vou contar uma história verídica, apenas alterando os nomes: "Rebeca e seu esposo Luiz viviam em pé de guerra. Seu casamento estava por um fio. Rebeca em seu desespero se voltou a Deus clamando por sabedoria. Ela podia ver as falhas e defeitos de Luiz (que eram muitos), mas não sabia mais o que fazer para mudá-lo. Ela começou a procurar a resposta na Bíblia, e quando leu Efésios 5.33 e 1Pedro 3.1, descobriu que deveria respeitar e ser submissa a seu marido, independentemente das suas falhas. Em diversas ocasiões se sentiu humilhada, deprimida, frustrada e com raiva. Chegou ao ponto de quase desistir, mas mesmo assim perseverou. Depois de muita oração, uma transformação sobrenatural aconteceu nas atitudes, hábitos, pensamentos, palavras e no relacionamento de Rebeca com Luiz." Ela agiu com fé e Deus honrou sua obediência. É disso que estou falando!


A esposa tem uma grande responsabilidade, mas os maridos também tem: "Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja... Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito." Efésios 5:22-33

Percebem que assim que Paulo termina de falar que as mulheres devem ser submissas, quase que no mesmo fôlego ele diz que os maridos devem amar suas esposas? Uma coisa leva a outra. O grande problema é que somos incrédulos. "Eu, ser submissa a ele? Nem pensar! Já tentei de tudo, ele não muda!" ou "Não consigo demonstrar amor a minha mulher com tanto desrespeito. São tantas palavras de críticas e cobranças que já não aguento mais... desisti!" Um casal que pensa desta maneira está caminhando para a destruição de seu casamento e para que isto não aconteça, um dos dois precisará ser maduro o suficiente e dar o primeiro passo, um passo de fé. Outra coisa importante é: A autoridade espiritual do homem no lar só existe quando este promove o amor. Marido, quer que sua esposa seja submissa a você? Ame-a! Esposa, quer que seu marido a trate com amor? Respeite-o! É um verdadeiro ciclo.

Mas a submissão também não pode servir de desculpa para fugir das responsabilidades e nem de álibi para fraqueza. Muitas mulheres com a desculpa da submissão, fazem com que seus maridos vivam suas vidas por elas, tomando as suas decisões. Como já foi dito, a submissão não é um sinal de fraqueza, é uma demonstração de força. Um mulher com espírito e personalidade fortes pode se submeter mais facilmente, pois não se preocupa com os resultados de sua atitude submissa. Ela simplesmente faz o que é certo diante de Deus e crê plenamente que Ele irá cuidar dela, não importam as circunstâncias. Sua submissão revela sua sabedoria. Não existe desigualdade, o ato de gentileza e cuidado para com o seu cônjuge deve ser mútuo. Seja uma mulher sábia, que edifica o lar, auxiliando seu marido a ser um grande líder, através de palavras encorajadoras e atitudes de respeito. Falo sobre isso em dois textos: As palavras podem destruir um relacionamento! e Mulheres: freio na língua!

Quer maior exemplo de submissão do que o de Jesus? Ele sendo o próprio Deus se submeteu a Deus Pai, e pela fé foi capaz de entregar-se a meros homens, enfrentando de bom grado diversas circunstâncias difíceis e além disso, nos ensinou a sermos humildes e "lavarmos os pés" uns dos outros. E este mesmo Jesus também nos ensinou o ponto em que não devemos nos submeter: quando a submissão exige que contrariemos nossa fé em Deus, e para isso, é importante conhecermos muito bem a Palavra. Como está escrito em Oséias 4.6: "O meu povo perece por falta de conhecimento!" Se qualquer autoridade nos mandar fazer algo contrário ao caráter de Deus, temos o direito e a obrigação de nos recusar a fazê-lo. Não podemos aceitar um abuso físico, sexual ou de maus tratos por conta de conceitos pervertidos de submissão.

Outro equívoco está relacionado a mulheres cujos maridos não servem ou não crêem em Deus. Isso não lhes dá o direito de não se submeterem, muito pelo contrário. A Bíblia ensina que através da nossa submissão e pelo nosso exemplo, podemos levá-los a conhecer a Deus e terem suas vidas e atitudes transformadas. Quando discordarmos de uma autoridade, seja em que aspecto for, não devemos nos rebelar, mas sim confiar a situação a Deus. Primeiro nos submetemos a Deus e depois devemos conversar com nosso cônjuge sobre o ponto em discordância, mas com muita humildade, sem explosões emocionais e sem tentar manipular os resultados. Submeter-se aos outros quando estão errados é muito difícil, mas algumas vezes é a única forma de a outra pessoa aprender o que Deus quer lhe ensinar. Iremos desenvolver a confiança em Deus a partir do momento que aprendemos a nos submeter aos outros. Não precisamos ter um líder ou um marido perfeito se temos uma perfeita confiança em Deus!

Quando algumas mulheres lêem o seguinte trecho de 1 Pedro 3: "... do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida...", elas ficam furiosas: "Eu, a parte mais frágil? Que absurdo! Quanto machismo!" Vou fazer uma ilustração: Pense em dois vasos, um de porcelana e outro de bronze. Qual é o mais frágil? E qual é o mais valioso? Somos frágeis e valiosas, e assim como os homens, também somos co-herdeiras do dom da graça da vida!

É maravilhoso sentir que meu esposo tem me tratado como um vaso de porcelana, com delicadeza no falar e cuidado ao me tocar. E dessa forma, fica muito mais fácil de eu conseguir respeitá-lo. Sabe de um segredo? Se você não permitir que seu marido a trate como um vaso de porcelana, ou seja, como a parte mais frágil, estará impedindo-o de amá-la... Se seu esposo tem te tratado como vaso de bronze, faça a si mesma a seguinte pergunta: "Será então que estou agindo como tal?"

Fonte: Salve seu casamento

Alguns trechos foram retirados do livro Mulher Única de Edwin e Nancy Cole